Monday, August 20, 2007

Dieta mediterrânica na UNESCO - Espanha candidatou a dieta a património cultural imaterial


A Dieta Mediterrânica pode vir a tornar-se património cultural imaterial da UNESCO. A iniciativa para a candidatura partiu da Espanha, mas conta com o apoio expresso de Portugal, França, Grécia e Itália.

A Dieta Mediterrânica - à base de sopas, azeite, legumes grelhados e assados - tem fortes possibilidades de se tornar património cultural imaterial da UNESCO.
Fonte: MNI, 20.07.2007

O objectivo é dar a conhecer ao resto do mundo a alimentação e tradição que predominam nos países mediterrânicos e fomentar a comida saudável.
A Comissão Europeia também já se mostrou disponível para cooperar.

Sunday, August 5, 2007

Vencedores

A nova publicidade da recém chegada gama de Vinagres Gallo vem premiar o nosso blog.
Foi quando o comboio parou, na estação da Trofa (que nada tem que ver com o assunto) que há aproximadamente 6 dias reparei em tão espirituosa publicidade. Genial! - pensei.
Não podia deixar de falar sobre isto. A ideia do nosso blog, que para os mais atentos, já surgiu há alguns meses, foi colocada em cartaz, flyers, e páginas de jornais e revistas.
A relação entre azeite e vinagre está ali representada numa publicidade muito interessante e que na ideia principal tem o galheteiro (a nossa imagem de marca) com o azeite que aguarda a chegada do seu vinagre. São 6 vinagres concorrentes ao tao desejado pedestal: vinho branco, tinto, balsâmico de Modena, de sidra, framboesa e espumante.
A publicidade da Gallo que está a agora a entrar no segmento dos vinagres conta com um investimento de mais de 500 mil euros.
Fica a ideia reforçada. O azeite que espera pelo seu vinagre para um complemento perfeito. Porque tudo se complementa.

Wednesday, July 25, 2007

Fim do galheteiro leva ao aumento do preço do azeite

A proibição dos galheteiros nos restaurantes portugueses levou ao aumento de 25% do preço do azeite e a um "acréscimo exponencial dos resíduos" das embalagens, que são "altamente poluentes", segundo fonte da restauração.

Segundo uma portaria que entrou em vigor a 11 de Janeiro de 2006, o azeite para tempero no prato disponibilizado em restaurantes ou unidades hoteleiras "deve ser acondicionado em embalagens munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização e que não sejam passíveis de reutilização".
Para cumprir a lei, os estabelecimentos podem disponibilizar o azeite em garrafas normais com uma tampa inviolável ou em unidoses, através de saquetas ou de garrafas pequenas.
De acordo com os dados estatísticos recolhidos pela Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP), o preço por litro do azeite registou um crescimento na ordem dos 25%, de 2005 para 2006. "É fácil constatar a existência de um aumento de custos para os estabelecimentos de restauração e bebidas, já demasiadamente fustigados pela actual conjuntura económica e por um sem-número de obrigações a que estão sujeitos".

Outra das preocupações da associação, na altura em que a portaria entrou em vigor, prendia-se com o impacte ambiental da medida, que "poderia provocar um aumento da poluição ambiental, através da colocação no mercado de milhões de novas garrafas usadas, com resíduos de azeite, altamente poluidoras".


In Diário de Notícias, Quarta, 6 de Setembro de 2006

Sunday, June 3, 2007

Look, taste, enjoy! @ Vom Fass


Este é o lema de Vom Fass, um fornecedor alemão de uma requintada variedade de produtos, tais como vinagres (vinagre de manga, vinagre de framboesa, etc), óleos, vinhos, licores e outras bebidas espirituosas.
Vendem tudo a varejo, directo do barril ou ânfora. Pode levar o frasco para encher na hora e/ou comprar um frasco simples ou bonito para dar de presente.
Vom Fass também se encontra disponível no Harrods em Londres, nas galerias Lafayette em Paris ou online através de http://www.vomfass.de/?id=59&L=1&scr=done.
"O homem cava a sepultura com os dentes", provérbio chinês.

Visitem
http://aventalgourmet.blogspot.com/2006_09_01_archive.html

Patê de azeitonas... o caviar vegetal.


Seja criativo e surpreenda-se com o fantástico paladar proporcionado pelas receitas aqui sugeridas:

Ingredientes receita 1:
* 200 g azeitonas sem caroço
* 1 copo de requeijão cremoso
* ervas finas picadas (tomilho/manjericão/sálvia) a gosto
* Sal a gosto

Num processador, bata 200 g de azeitona sem caroço com 1 copo de requeijão cremoso até obter uma pasta. Junte as ervas finas picadas a gosto e corrija o sal.


Ingredientes receita 2:
* 250 ml de Base de Ricota para Patês
* 3/4 de chávena de chá de azeitonas
* 3 colheres de sopa de azeite de oliva

Bata no processador, enquanto a base ainda está quente, todos os ingredientes. Cuidado para não deixar muito salgado, pois as azeitonas têm sal.


Bom Apetite!

Wednesday, May 30, 2007

A arte da degustação de azeite


A temperatura do azeite para degustação é 28°C. Esta é uma temperatura que permite a volatilidade (evaporação) dos compostos aromáticos num líquido denso e oleoso, embora a chamada temperatura ambiente de 18° a 22°C seja também apropriada.

O azeite é testado, usando as mesmas operações analíticas processadas para outros produtos líquidos tais como o vinho. Cada amostra é colocada num copo diferente, coberta, cheirada e provada. Entre cada degustação, é necessário comer uma fatia de maçã e beber um gole de água para se livrar do gosto da amostra anterior.

A sessão de degustação segue estas fases: análise visual, análise olfactiva, análise gustativa, análise táctil e uma análise de balanço/harmonia.


O azeite como expressão de arte


Ao longo dos séculos, vários artistas exprimiram na sua arte a importância do azeite e, consequentemente, a sua apanha. O seguinte quadro de Vicent van Gogh serve como exemplo.
Mais pinturas de Vincent van Gogh sobre Oliveiras e Olivais em http://www.oliveoilsource.com/olive_art.htm

Monday, May 28, 2007

Substância presente no azeite tem propriedades semelhantes aos analgésicos

Depois de a dieta mediterrânica ter sido louvada pelos seus benefícios para a saúde, uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu que uma substância presente no azeite extra virgem tem muitas semelhanças com um anti-inflamatório usado em medicamentos.
Numa das muitas coincidências que ajudam o progresso da ciência, Gary Beauchamp, da Universidade de Ciências de Filadélfia, lembrou-se de algo, quando provou uma colher de azeite acabado de fazer em Itália. "Já tinha bastante experiência a engolir ibuprofeno e a ficar com a garganta irritada, durante estudos anteriores sobre as suas propriedades sensoriais", disse Beauchamp num comunicado da sua universidade. E a irritação causada pelo azeite era idêntica, o que levou o cientista a querer investigar se teria mais alguma coisa em comum com o ibuprofeno, um anti-inflamatório e analgésico.

No artigo na revista Nature, a equipa explica como isolou o composto químico do azeite responsável pela irritação. A substância recebeu o nome de oleocanthal - de olive oil (azeite, em inglês), canth (espinho ou picada, em grego) e o início da palavra aldeído, o grupo de substâncias químicas ao qual pertence.

Para se assegurarem de que era apenas este composto o responsável pela irritação, e não uma interacção entre diferentes químicos presentes no azeite, os cientistas sintetizaram a substância em laboratório. Bastou um gole, para que tivessem a certeza de que o oleocanthal é mesmo o responsável pelo ardor na garganta causado pelo azeite.

O ibuprofeno inibe a actividade de duas enzimas, um efeito que o oleocanthal reproduz, garantem. Anti-inflamatório não esteróide, é usado para combater as dores causadas por enxaquecas, artrites e dores menstruais. O seu consumo a longo prazo foi associado a uma redução no risco de certos tipos de cancro, e até a uma maior lentidão no progresso da doença de Alzheimer.

Mas antes de abrir a garrafa de azeite, os cientistas alertam que as quantidades consumidas, tendo por base um consumo diário de 50 gramas, só equivalem a 10% da dose recomendada de ibuprofeno para um adulto, no alívio da dor.Se esta quantidade não é suficiente para combater uma dor de cabeça, o consumo de pequenas doses diárias pode ter benefícios a longo prazo.

O ibuprofeno tem, no entanto, efeitos secundários associados ao consumo a longo prazo, nomeadamente danos nos rins e no sistema digestivo. Ainda é cedo para saber se o consumo de doses elevadas de oleocanthal também terá algum tipo de efeitos menos desejáveis. É que, apesar de terem uma acção igual, a estrutura química das duas substâncias é muito diferente.

Mas como saber se o seu azeite habitual é rico em oleocanthal? Paul Breslin, coordenador da equipa com Beauchamp, dá a sua receita: "A forma de verificar é beber o azeite puro e ver se o ardor na garganta é forte. Quanto maior for o ardor, maior o nível de oleocanthal."




Fonte 02.09.2005 - 10h31 :, Inês Rodrigues (PÚBLICO)

Friday, May 25, 2007

Para a sobremesa...

Morangos com Vinagre Balsâmico

Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
* 1 kg de morangos
* 2 colheres de sopa de açúcar
* 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico

Preparação:
Lave os morangos, coloque-os na tigela em que for servir, polvilhe-os com o açúcar.
Na hora de servir molhe com o vinagre balsâmico.
Sirva com gelado.


Bom apetite!

Vinagre Balsâmico... o verdadeiro!

É produzido a partir do mosto de uvas Trebbiano brancas e todo o processo de fabrico transforma cerca de 100 litros de mosto em apenas alguns poucos litros de vinagre, o que ajuda a explicar, junto do método ainda artesanal, o seu preço elevado.

Os vinagres produzidos industrialmente conseguem simular um pouco as condições nas quais o verdadeiro balsâmico é fabricado e assim podem disponibilizar para o grande público um vinagre mais ou menos aceitável por um preço mais económico. No entanto, há que desconfiar dos mais baratos. Não são mais que vinagres comuns, acrescidos de edulcorantes e especiarias. Reconhece-se o verdadeiro balsâmico não apenas pelo seu preço, mas também pela garrafa única de 100 ml, usada por todos os produtores, e a inscrição “Aceto Balsâmico Tradizionale di Modena”, tendo o acréscimo de “Extra Vecchio” para os de 25 anos. Estas são denominações de origem controlada desde 2000, quando foi criado um consórcio de produtores que engloba cerca de 270 empresas e produtores artesanais.


O Consorzio Aceto Balsamico di Modena recomenda que se use o vinagre tanto nas preparações mais simples quanto nas mais sofisticadas, mas sempre com muita moderação, devido ao seu sabor forte e marcante. O Consorzio aponta algumas regras para que se obtenha o melhor do produto, como usá-lo cru sobre os alimentos já cozidos pouco antes de servi-los, para que o aroma não se perca, e, ao temperar uma salada, observar a ordem: sal, vinagre balsâmico, azeite.





Thursday, May 24, 2007

Pesto... um tempero sempre à mão!


No início o pesto era utilizado como um molho para “ pasta“ fresca.Agora, descobrimos que dá sabor ao pão, batatas e pratos de carne. Com molho de pesto as possibilidades são infinitas.

Adicionar vinagre Balsâmico branco a um pouco de azeite virgem e uma colher de chá de pesto .É uma forma rápida e agradável de preparar um molho para uma salada verde.

Sabia que...

* A oliveira é cultivada no Mediterrâneo há 6.000 anos
* A oliveira era uma árvore sagrada para a deusa Grega Atena e o nome da capital da Grécia, Atenas foi escolhido em honra desta deusa.
* A oliveira foi durante séculos o símbolo da sabedoria e da paz?

* Todas as azeitonas são negras se as deixarem amadurecer até ao fim.
* A sua cor indica um diferente estado de maturação.
* As azeitonas pretas estão num estado de maturação mais avançado que as verdes.
*Para extrair 1 l de azeite são necessárias, em média, 5 a 6 Kg de azeitonas.

* Ao contrário do vinho, o Azeite, como produto natural que é, não melhora com o tempo. É, portanto, aconselhado que se consuma no ano da sua colheita. Bem acondicionado, pode conservar-se cerca de 18 meses a partir da extração, sem que as suas características se alterem.

* O rendimento do Azeite é maior do que o de outras gorduras vegetais, tanto em frio como em quente.

* O Azeite deve guardar-se em recipientes de vidro, de preferência escuros, ou em recipientes de folha de flandres ou de aço inox. Deve manter-se em local fresco, sem luz e longe de produtos com cheiros intensos para evitar que os absorva.
* Quando sujeito a temperaturas muito baixas o Azeite pode solidificar. Contudo, ele retoma o seu aspecto inicial quando volta à temperatura ambiente, não perdendo nenhuma das suas características.

* Um bom e saboroso azeite é melhor se for acrescentado no final da preparação da sua receita.

* O azeite faz maravilhas à pele seca. É usado com muita frequência em produtos de higiene como por exemplo o célebre sabão de Marselha!

Visitem http://www.oilvinegar.com/ov.nsf/language.html

Tuesday, May 22, 2007

Que lata!!!



A mais fantastica colecção de latas de azeite de 9 países. Grande parte deles banhadas pelo mediterrâneo. Aqui, Portugal é campeão com mais de 100 exemplares.

A Tunísia também está presente, como não podia deixar de ser, sendo o maior produtor de azeite do Magreb com aproximadamente 60 milhões de oliveiras ao longo do seu território.

A visitar em http://www.geocities.com/dcaimi2001/

Sunday, May 20, 2007

Cozinha com estilo



Mais do que simples galheteiros, estes recipientes para o azeite e vinagre são muito decorativos. Design italiano aliado à funcionalidade para tornar a cozinha mais bonita.

Tuesday, May 1, 2007

Massagem de Azeite

Tempero para o corpo, bálsamo para a alma.


O saber da medicina ayurvédica aliada aos unguentos adequados tem vantagens terapêuticas essenciais ao equilíbrio físico e mental. No Centro de Terapia Pedra de Lua (Rua S. João de Deus, 727, no Porto) os tratamentos colocam o corpo e a mente em harmonia. Seja com óleos de ervas do Sri Lanka, seja em chocolate ou em azeite. Sim, também o designado ouro líquido, a quem se atribui propriedades relaxantes e nutritivas da pele, pode ser um excelente pretexto para uma experiência a repetir.

As mãos do terapeuta acima da face, mas sem tocar, acalmam. As mesmas mãos já diligentes e bem untadas iniciam um cumprimento suave na face, mãos, braços e pés como a preparar todo o corpo para o tratamento.Começa a massagem com um deslizar oleoso e morno. Os movimentos ora são suaves ora mais vigorosos e, em alguns pontos, o toque torna-se doloroso, sintoma das “mazelas”da vida. A dor é suportável, mas necessária para que a terapêutica produza os efeitos curativos profundos.
Depois de sentir os braços bem esfregados, movimentos circulares atingem os ombros. Estremece-se. E a tensão acumulada dá os seus sinais junto ao pescoço.
De olhos fechados sente-se o umbigo a ser inundado. Movimentos suaves e circulares tratam da barriga. Seguem-se as pernas, atacadas com força e os pés massajados em pontos fulcrais. A coluna é profusamente regada e dedos, mãos, braços e cotovelos do terapeuta são usados em movimentos circulares, ascendentes e descendentes. Sente-se que as toxinas abandonam o corpo. De novo de barriga para cima a face é acalmada e os olhos delicadamente tapados. Um suave toque avisa que o banho turco está pronto. Por um caminho de pétalas de rosas chega-se ao haman. Deixam-se entranhar os vapores de especiarias durante 10 minutos e a desintoxicação do organismo termina com um chá e uma maçã, à espera no balneário.
Entre os principais benefícios da abhyanga está a melhoria da circulação sanguínea, a redução da tensão, o atraso do envelhecimento e a promoção da vitalidade.

Fonte Andreia Fernandes Silva

Thursday, April 26, 2007

A nova Roda dos Alimentos

A nova Roda dos Alimentos agora apresentada, sob a forma de cartaz acompanhado de folheto informativo, mantém o seu formato original, pois este é já facilmente identificado e associa-se ao prato, sinal da nossa cultura alimentar em torno da mesa. Por outro lado, e ao contrário das pirâmides alimentares, o círculo não hierarquiza os alimentos mas atribui-lhes igual importância.

Para além dos objectivos pedagógicos de índole nutricional foram ainda tidos em consideração nesta actualização a promoção de valores culturais e sociais relacionados com a sociedade portuguesa. Alimentos da nossa tradição, como o pão de qualidade, o azeite, o pescado, as leguminosas ou os hortícolas foram valorizados.

Friday, April 20, 2007

Feira Nacional do Azeite @ Fundão

A faculdade é mesmo assim. O tempo corre e nem percebemos. E num abrir e fechar de olhos já passou quase um mês desde o nosso último post.
Tal como a Faculdade, o azeite&vinagre nao pára. são constantes as descobertas, as sugestões, as feiras, as opiniões, as actualizações de mercado.

A propósito, visitaram a primeira Feira Nacional do Azeite, no Fundão? uma iniciativa criada para debater o sector em Portugal. A confraria do azeite afirma que o comércio de azeite em portugal está em crescimento. «O sector está atento e vai investir este ano em 80mil hectares de olival». O responsável da confraria do azeite considera, por isso, que dentro de quatro anos o sector do azeite vai estar na moda.

Monday, March 19, 2007


Comprar vinagre? Traga o livro de cheques!

O vinagre balsâmico tradicional de Modena, um Bálsamo dos tempos, não é um produto qualquer. São necessários pelo menos 12 anos desde o espremer das uvas da casta Trebbiano até o precioso néctar chegar à mesa. Requisitado por gourmets de todo o mundo, um litro deste vinagre, se for de uma colheita excepcional e com pelo menos 30 anos de envelhecimento, pode custar cerca de 1000€.

Thursday, March 15, 2007

...Quem não ama o pão, o vinho, o azeite, as mulheres e as canções – será um estúpido, toda a vida...

Pouco me importa quem o disse ou quem o sonhou, e muito menos quem o escreveu. De qualquer forma, acedo e aprovo tão simpática eloquência à tríade alimentar dos povos e dos locais onde vinga a oliveira – e onde o sol, os prazeres da sesta e da volúpia do corpo acrescentaram também outros agrados não menos aprazíveis… Estamos na Terra Quente Transmontana!
O autor desta crónica pede, desde já, perdão ao comensal de circunstância pela utilização do azeite nas comidas mais sensatas e solicita a autoridade e a protecção dos sábios que fazem da prática do azeite – não uma insólita extravagância, senão a consequência de uma solene e unânime convicção. Aliás, o aroma dos guisados, o pico dos caldos, o capricho dos assados, as birras dos estrugidos, os mimos dos grelhados, o erotismo das saladas, o brio dos molhos ou a vaidade dos comeres mais abelhudos e das patuscadas mais folgadeiras – não desobrigam, nem aliviam o argumento de que comer sem azeite, é comer miudinho...e comer sem «Azeite de Trás-os-Montes», mais miudinho é!

António Manuel Monteiro
Grão-Mestre da Confraria dos Enófilos e
Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro
O azeite na cozinha

Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, o azeite não é simplesmente azeite. Existem azeites com características, independentemente da sua acidez ou da sua classificação (extra virgem, virgem e refinado), mais picantes, mais amargos, mais doces, mais aromáticos e ainda, mais perfumados. A razão destas diferenças tem a ver com a azeitona de que são feitos e do micro-clima onde se desenvolvem. A importância desta forma de analisar as características do azeite, na cozinha, é tirar o maior partido do produto natural.
Os azeites do Norte, habitualmente, são azeites mais amargos e picantes, que devem ser utilizados na cozinha para saladas com sabores açucarados, sopas em que o azeite perfume a cru e ainda numa feijoada em que o sabor é adocicado e a importância do azeite ser picante e um pouco amargo, faz o contraste perfeito.
Os azeites do Ribatejo, normalmente, são azeites redondos e doces. São excelentes para utilizar em sobremesas e em combinações com estas e ainda, para temperar confecções muito aciduladas.
Os azeites do Alentejo são azeites frutados e com aroma fresco. Devemos utilizá-los para temperos a cru de legumes, peixes cozidos e grelhados. Nas confecções a quente, são óptimos para os assados, de borrego, caça e porco preto.
Concluindo, o azeite como gordura vegetal, e todos sabemos sem gordura não há sabor, é sem dúvida, na cozinha actual, “uma estrela”!

Vítor Sobral
Chefe

Tuesday, March 13, 2007

Pedaços da Terra


A agricultura biológica tenta aliar a sáude e bem-estar, a uma questão cada vez mais relevante: a saúde ambiental. Para quem gosta de agricultura biológica e produtos naturais fica aqui uma sugestão: Pedaços da Terra, uma loja que se dedica à comercialização deste tipo de produtos.
Pedaços de terra oferece-nos um serviço de compras online. Com um leque enorme de Azeite&Vinagre.
Excelentes sugestões.

Friday, March 9, 2007

Viciados em Cafeína

Quem já visitou sabe do que estamos a falar. E os verdadeiros apreciadores de lojas ‘’gourmet’’ conhecem com certeza.
Situada na Foz, no Porto, Cafeína Fooding House é um espaço distinto e desconcertante onde podemos encontrar os mais variados produtos como especiarias, chocolates, cafés, chás, vinhos e, como não poderia deixar de ser, azeite&vinagres brilhantes.
Visitem e disfrutem.

De um espaço extremamente limitado, conseguiu-se transformar a antiga mercearia Mediterrânica numa loja requintada, actual e distinta.

Wednesday, March 7, 2007

Caro olio di oliva

Numa das curvas da estrada, piso em bom estado e paisagem em redor a justificar o fascínio que a Toscânia desperta nas almas sensíveis, despedimo-nos do Castello di Nipozzano, dos Marqueses de Frescobaldi, que domina toda uma encosta de olival, agora dourada pelo fim de tarde. As pequenas árvores centenárias sobre um fundo de erva viçosa acentuam mais a imponência desta espécie de palácio, em cujas caves se alinham, na escuridão e temperatura adequadas, barris de madeiras diferentes, que darão ao vinho que contêm em estágio o seu aroma especial, a decifrar mais tarde por especialistas. Na Toscânia é assim, azeite e vinho associam-se numa mistura de bons gostos e de hábitos ligados á terra.
O elogio da qualidade no azeite italiano faz-se de detalhes subtis (…).
Ao serviço do azeite (sem ironias), alguns instantes memoráveis: a visita ao Lago di Garda, na Lombardia, em cuja margem se situa o pioneiro Museo dell’Olio d’Oliva; a viagem de carrinha entre Verona e Florença (sabe Deus porquê); o casual cruzamento com uma das maiores manifestações anti Berlusconi, ordeira e festiva; os traços de qualidade do restaurante Ricchi e a fartura ruidosa do I Latini, ambos em Florença (consta que Rui Costa frequentava este último, quando jogava no Fiorentina). E um certo “tiramisú”, talhado nos céus.

Fonte: Revista Xis
Vinagre em tudo!

O uso de vinagre faz-se de diferentes maneiras no mundo e com finalidades diferentes. Vinagre para temperar, esterilizar, amaciar e neutralizar odor. Mais que dar sabor aos alimentos, o ácido acético tem funções que podem facilitar o dia-a-dia e diminuir o orçamento doméstico.
Na Europa o consumo por pessoa situa-se nos 4 litros por ano enquanto que no Brasil, por exemplo, em 0,6 litros por ano. No Velho Continente há uma tradição no uso de vinagre na alimentação, já no Brasil é muito utilizado nas lides domésticas (higienização de animais domésticos, limpeza de carpetes, por exemplo) e como conservante na indústria de alimentos. "Eu mesma utilizo na limpeza diária e como amaciante de roupas; além de todas as aplicações, o vinagre é barato e diminui o custo da compra de produtos de limpeza.", diz-nos uma engenheira química brasileira.

Fonte: Jornal da Unicamp
AZEITE
Sumo de fruta natural


Tão antigo como a civilização da orla do Mediterrâneo, o azeite é um sumo de fruta cem por cento natural. Traz no aroma a memória do campo e guarda histórias antigas, belas e douradas. Por todas as razões, temos mesmo de voltar para ele. Antes de mais porque, sabe-se, é a gordura mais benéfica para o equilíbrio do nosso corpo.

Fernanda Pratas - Revista Xis

Monday, March 5, 2007

Azeite&Vinagre

Azeite é o tipo de gordura obtido a partir de azeitona, podendo ser classificado de acordo com o processo de obtenção em: virgem, quando foi extraído apenas por processos físicos ou mecânicos (lavar, decantar, centrifugar e filtrar), ou refinado quando se submete o virgem a processos de refinação para diminuir o grau de acidez ou características organolépticas deficientes (sabor, aroma).
Sendo de origem vegetal, e por isso rico em ácidos gordos insaturados e sem colesterol, a sua composição torna-o especialmente apto para a alimentação humana, podendo ser usado em todos os tipos de confecção culinária (quer em uso directo ou nas preparações que exijam altas temperaturas).

Vinagre é o produto obtido pela fermentação do vinho. É um condimento tradicional na Gastronomia Portuguesa. A associação do vinagre ao azeite como condimentos em determinados pratos é bem expressa pelo galheteiro. Presentemente a designação de vinagre pode ter outras origens (além do vinho) consoante o fruto ou plantas de onde provem ou com que é aromatizado: Vinagre de Sidra, vinagre da Maçã, Vinagre Balsâmico, Vinagre de alho, cebola ou estragão. Devido ao seu conteúdo ácido (acético) deve ser consumido com moderação.