Wednesday, May 30, 2007

A arte da degustação de azeite


A temperatura do azeite para degustação é 28°C. Esta é uma temperatura que permite a volatilidade (evaporação) dos compostos aromáticos num líquido denso e oleoso, embora a chamada temperatura ambiente de 18° a 22°C seja também apropriada.

O azeite é testado, usando as mesmas operações analíticas processadas para outros produtos líquidos tais como o vinho. Cada amostra é colocada num copo diferente, coberta, cheirada e provada. Entre cada degustação, é necessário comer uma fatia de maçã e beber um gole de água para se livrar do gosto da amostra anterior.

A sessão de degustação segue estas fases: análise visual, análise olfactiva, análise gustativa, análise táctil e uma análise de balanço/harmonia.


O azeite como expressão de arte


Ao longo dos séculos, vários artistas exprimiram na sua arte a importância do azeite e, consequentemente, a sua apanha. O seguinte quadro de Vicent van Gogh serve como exemplo.
Mais pinturas de Vincent van Gogh sobre Oliveiras e Olivais em http://www.oliveoilsource.com/olive_art.htm

Monday, May 28, 2007

Substância presente no azeite tem propriedades semelhantes aos analgésicos

Depois de a dieta mediterrânica ter sido louvada pelos seus benefícios para a saúde, uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu que uma substância presente no azeite extra virgem tem muitas semelhanças com um anti-inflamatório usado em medicamentos.
Numa das muitas coincidências que ajudam o progresso da ciência, Gary Beauchamp, da Universidade de Ciências de Filadélfia, lembrou-se de algo, quando provou uma colher de azeite acabado de fazer em Itália. "Já tinha bastante experiência a engolir ibuprofeno e a ficar com a garganta irritada, durante estudos anteriores sobre as suas propriedades sensoriais", disse Beauchamp num comunicado da sua universidade. E a irritação causada pelo azeite era idêntica, o que levou o cientista a querer investigar se teria mais alguma coisa em comum com o ibuprofeno, um anti-inflamatório e analgésico.

No artigo na revista Nature, a equipa explica como isolou o composto químico do azeite responsável pela irritação. A substância recebeu o nome de oleocanthal - de olive oil (azeite, em inglês), canth (espinho ou picada, em grego) e o início da palavra aldeído, o grupo de substâncias químicas ao qual pertence.

Para se assegurarem de que era apenas este composto o responsável pela irritação, e não uma interacção entre diferentes químicos presentes no azeite, os cientistas sintetizaram a substância em laboratório. Bastou um gole, para que tivessem a certeza de que o oleocanthal é mesmo o responsável pelo ardor na garganta causado pelo azeite.

O ibuprofeno inibe a actividade de duas enzimas, um efeito que o oleocanthal reproduz, garantem. Anti-inflamatório não esteróide, é usado para combater as dores causadas por enxaquecas, artrites e dores menstruais. O seu consumo a longo prazo foi associado a uma redução no risco de certos tipos de cancro, e até a uma maior lentidão no progresso da doença de Alzheimer.

Mas antes de abrir a garrafa de azeite, os cientistas alertam que as quantidades consumidas, tendo por base um consumo diário de 50 gramas, só equivalem a 10% da dose recomendada de ibuprofeno para um adulto, no alívio da dor.Se esta quantidade não é suficiente para combater uma dor de cabeça, o consumo de pequenas doses diárias pode ter benefícios a longo prazo.

O ibuprofeno tem, no entanto, efeitos secundários associados ao consumo a longo prazo, nomeadamente danos nos rins e no sistema digestivo. Ainda é cedo para saber se o consumo de doses elevadas de oleocanthal também terá algum tipo de efeitos menos desejáveis. É que, apesar de terem uma acção igual, a estrutura química das duas substâncias é muito diferente.

Mas como saber se o seu azeite habitual é rico em oleocanthal? Paul Breslin, coordenador da equipa com Beauchamp, dá a sua receita: "A forma de verificar é beber o azeite puro e ver se o ardor na garganta é forte. Quanto maior for o ardor, maior o nível de oleocanthal."




Fonte 02.09.2005 - 10h31 :, Inês Rodrigues (PÚBLICO)

Friday, May 25, 2007

Para a sobremesa...

Morangos com Vinagre Balsâmico

Rendimento: 4 porções

Ingredientes:
* 1 kg de morangos
* 2 colheres de sopa de açúcar
* 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico

Preparação:
Lave os morangos, coloque-os na tigela em que for servir, polvilhe-os com o açúcar.
Na hora de servir molhe com o vinagre balsâmico.
Sirva com gelado.


Bom apetite!

Vinagre Balsâmico... o verdadeiro!

É produzido a partir do mosto de uvas Trebbiano brancas e todo o processo de fabrico transforma cerca de 100 litros de mosto em apenas alguns poucos litros de vinagre, o que ajuda a explicar, junto do método ainda artesanal, o seu preço elevado.

Os vinagres produzidos industrialmente conseguem simular um pouco as condições nas quais o verdadeiro balsâmico é fabricado e assim podem disponibilizar para o grande público um vinagre mais ou menos aceitável por um preço mais económico. No entanto, há que desconfiar dos mais baratos. Não são mais que vinagres comuns, acrescidos de edulcorantes e especiarias. Reconhece-se o verdadeiro balsâmico não apenas pelo seu preço, mas também pela garrafa única de 100 ml, usada por todos os produtores, e a inscrição “Aceto Balsâmico Tradizionale di Modena”, tendo o acréscimo de “Extra Vecchio” para os de 25 anos. Estas são denominações de origem controlada desde 2000, quando foi criado um consórcio de produtores que engloba cerca de 270 empresas e produtores artesanais.


O Consorzio Aceto Balsamico di Modena recomenda que se use o vinagre tanto nas preparações mais simples quanto nas mais sofisticadas, mas sempre com muita moderação, devido ao seu sabor forte e marcante. O Consorzio aponta algumas regras para que se obtenha o melhor do produto, como usá-lo cru sobre os alimentos já cozidos pouco antes de servi-los, para que o aroma não se perca, e, ao temperar uma salada, observar a ordem: sal, vinagre balsâmico, azeite.





Thursday, May 24, 2007

Pesto... um tempero sempre à mão!


No início o pesto era utilizado como um molho para “ pasta“ fresca.Agora, descobrimos que dá sabor ao pão, batatas e pratos de carne. Com molho de pesto as possibilidades são infinitas.

Adicionar vinagre Balsâmico branco a um pouco de azeite virgem e uma colher de chá de pesto .É uma forma rápida e agradável de preparar um molho para uma salada verde.

Sabia que...

* A oliveira é cultivada no Mediterrâneo há 6.000 anos
* A oliveira era uma árvore sagrada para a deusa Grega Atena e o nome da capital da Grécia, Atenas foi escolhido em honra desta deusa.
* A oliveira foi durante séculos o símbolo da sabedoria e da paz?

* Todas as azeitonas são negras se as deixarem amadurecer até ao fim.
* A sua cor indica um diferente estado de maturação.
* As azeitonas pretas estão num estado de maturação mais avançado que as verdes.
*Para extrair 1 l de azeite são necessárias, em média, 5 a 6 Kg de azeitonas.

* Ao contrário do vinho, o Azeite, como produto natural que é, não melhora com o tempo. É, portanto, aconselhado que se consuma no ano da sua colheita. Bem acondicionado, pode conservar-se cerca de 18 meses a partir da extração, sem que as suas características se alterem.

* O rendimento do Azeite é maior do que o de outras gorduras vegetais, tanto em frio como em quente.

* O Azeite deve guardar-se em recipientes de vidro, de preferência escuros, ou em recipientes de folha de flandres ou de aço inox. Deve manter-se em local fresco, sem luz e longe de produtos com cheiros intensos para evitar que os absorva.
* Quando sujeito a temperaturas muito baixas o Azeite pode solidificar. Contudo, ele retoma o seu aspecto inicial quando volta à temperatura ambiente, não perdendo nenhuma das suas características.

* Um bom e saboroso azeite é melhor se for acrescentado no final da preparação da sua receita.

* O azeite faz maravilhas à pele seca. É usado com muita frequência em produtos de higiene como por exemplo o célebre sabão de Marselha!

Visitem http://www.oilvinegar.com/ov.nsf/language.html

Tuesday, May 22, 2007

Que lata!!!



A mais fantastica colecção de latas de azeite de 9 países. Grande parte deles banhadas pelo mediterrâneo. Aqui, Portugal é campeão com mais de 100 exemplares.

A Tunísia também está presente, como não podia deixar de ser, sendo o maior produtor de azeite do Magreb com aproximadamente 60 milhões de oliveiras ao longo do seu território.

A visitar em http://www.geocities.com/dcaimi2001/

Sunday, May 20, 2007

Cozinha com estilo



Mais do que simples galheteiros, estes recipientes para o azeite e vinagre são muito decorativos. Design italiano aliado à funcionalidade para tornar a cozinha mais bonita.

Tuesday, May 1, 2007

Massagem de Azeite

Tempero para o corpo, bálsamo para a alma.


O saber da medicina ayurvédica aliada aos unguentos adequados tem vantagens terapêuticas essenciais ao equilíbrio físico e mental. No Centro de Terapia Pedra de Lua (Rua S. João de Deus, 727, no Porto) os tratamentos colocam o corpo e a mente em harmonia. Seja com óleos de ervas do Sri Lanka, seja em chocolate ou em azeite. Sim, também o designado ouro líquido, a quem se atribui propriedades relaxantes e nutritivas da pele, pode ser um excelente pretexto para uma experiência a repetir.

As mãos do terapeuta acima da face, mas sem tocar, acalmam. As mesmas mãos já diligentes e bem untadas iniciam um cumprimento suave na face, mãos, braços e pés como a preparar todo o corpo para o tratamento.Começa a massagem com um deslizar oleoso e morno. Os movimentos ora são suaves ora mais vigorosos e, em alguns pontos, o toque torna-se doloroso, sintoma das “mazelas”da vida. A dor é suportável, mas necessária para que a terapêutica produza os efeitos curativos profundos.
Depois de sentir os braços bem esfregados, movimentos circulares atingem os ombros. Estremece-se. E a tensão acumulada dá os seus sinais junto ao pescoço.
De olhos fechados sente-se o umbigo a ser inundado. Movimentos suaves e circulares tratam da barriga. Seguem-se as pernas, atacadas com força e os pés massajados em pontos fulcrais. A coluna é profusamente regada e dedos, mãos, braços e cotovelos do terapeuta são usados em movimentos circulares, ascendentes e descendentes. Sente-se que as toxinas abandonam o corpo. De novo de barriga para cima a face é acalmada e os olhos delicadamente tapados. Um suave toque avisa que o banho turco está pronto. Por um caminho de pétalas de rosas chega-se ao haman. Deixam-se entranhar os vapores de especiarias durante 10 minutos e a desintoxicação do organismo termina com um chá e uma maçã, à espera no balneário.
Entre os principais benefícios da abhyanga está a melhoria da circulação sanguínea, a redução da tensão, o atraso do envelhecimento e a promoção da vitalidade.

Fonte Andreia Fernandes Silva