Monday, March 19, 2007


Comprar vinagre? Traga o livro de cheques!

O vinagre balsâmico tradicional de Modena, um Bálsamo dos tempos, não é um produto qualquer. São necessários pelo menos 12 anos desde o espremer das uvas da casta Trebbiano até o precioso néctar chegar à mesa. Requisitado por gourmets de todo o mundo, um litro deste vinagre, se for de uma colheita excepcional e com pelo menos 30 anos de envelhecimento, pode custar cerca de 1000€.

Thursday, March 15, 2007

...Quem não ama o pão, o vinho, o azeite, as mulheres e as canções – será um estúpido, toda a vida...

Pouco me importa quem o disse ou quem o sonhou, e muito menos quem o escreveu. De qualquer forma, acedo e aprovo tão simpática eloquência à tríade alimentar dos povos e dos locais onde vinga a oliveira – e onde o sol, os prazeres da sesta e da volúpia do corpo acrescentaram também outros agrados não menos aprazíveis… Estamos na Terra Quente Transmontana!
O autor desta crónica pede, desde já, perdão ao comensal de circunstância pela utilização do azeite nas comidas mais sensatas e solicita a autoridade e a protecção dos sábios que fazem da prática do azeite – não uma insólita extravagância, senão a consequência de uma solene e unânime convicção. Aliás, o aroma dos guisados, o pico dos caldos, o capricho dos assados, as birras dos estrugidos, os mimos dos grelhados, o erotismo das saladas, o brio dos molhos ou a vaidade dos comeres mais abelhudos e das patuscadas mais folgadeiras – não desobrigam, nem aliviam o argumento de que comer sem azeite, é comer miudinho...e comer sem «Azeite de Trás-os-Montes», mais miudinho é!

António Manuel Monteiro
Grão-Mestre da Confraria dos Enófilos e
Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro
O azeite na cozinha

Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, o azeite não é simplesmente azeite. Existem azeites com características, independentemente da sua acidez ou da sua classificação (extra virgem, virgem e refinado), mais picantes, mais amargos, mais doces, mais aromáticos e ainda, mais perfumados. A razão destas diferenças tem a ver com a azeitona de que são feitos e do micro-clima onde se desenvolvem. A importância desta forma de analisar as características do azeite, na cozinha, é tirar o maior partido do produto natural.
Os azeites do Norte, habitualmente, são azeites mais amargos e picantes, que devem ser utilizados na cozinha para saladas com sabores açucarados, sopas em que o azeite perfume a cru e ainda numa feijoada em que o sabor é adocicado e a importância do azeite ser picante e um pouco amargo, faz o contraste perfeito.
Os azeites do Ribatejo, normalmente, são azeites redondos e doces. São excelentes para utilizar em sobremesas e em combinações com estas e ainda, para temperar confecções muito aciduladas.
Os azeites do Alentejo são azeites frutados e com aroma fresco. Devemos utilizá-los para temperos a cru de legumes, peixes cozidos e grelhados. Nas confecções a quente, são óptimos para os assados, de borrego, caça e porco preto.
Concluindo, o azeite como gordura vegetal, e todos sabemos sem gordura não há sabor, é sem dúvida, na cozinha actual, “uma estrela”!

Vítor Sobral
Chefe

Tuesday, March 13, 2007

Pedaços da Terra


A agricultura biológica tenta aliar a sáude e bem-estar, a uma questão cada vez mais relevante: a saúde ambiental. Para quem gosta de agricultura biológica e produtos naturais fica aqui uma sugestão: Pedaços da Terra, uma loja que se dedica à comercialização deste tipo de produtos.
Pedaços de terra oferece-nos um serviço de compras online. Com um leque enorme de Azeite&Vinagre.
Excelentes sugestões.

Friday, March 9, 2007

Viciados em Cafeína

Quem já visitou sabe do que estamos a falar. E os verdadeiros apreciadores de lojas ‘’gourmet’’ conhecem com certeza.
Situada na Foz, no Porto, Cafeína Fooding House é um espaço distinto e desconcertante onde podemos encontrar os mais variados produtos como especiarias, chocolates, cafés, chás, vinhos e, como não poderia deixar de ser, azeite&vinagres brilhantes.
Visitem e disfrutem.

De um espaço extremamente limitado, conseguiu-se transformar a antiga mercearia Mediterrânica numa loja requintada, actual e distinta.

Wednesday, March 7, 2007

Caro olio di oliva

Numa das curvas da estrada, piso em bom estado e paisagem em redor a justificar o fascínio que a Toscânia desperta nas almas sensíveis, despedimo-nos do Castello di Nipozzano, dos Marqueses de Frescobaldi, que domina toda uma encosta de olival, agora dourada pelo fim de tarde. As pequenas árvores centenárias sobre um fundo de erva viçosa acentuam mais a imponência desta espécie de palácio, em cujas caves se alinham, na escuridão e temperatura adequadas, barris de madeiras diferentes, que darão ao vinho que contêm em estágio o seu aroma especial, a decifrar mais tarde por especialistas. Na Toscânia é assim, azeite e vinho associam-se numa mistura de bons gostos e de hábitos ligados á terra.
O elogio da qualidade no azeite italiano faz-se de detalhes subtis (…).
Ao serviço do azeite (sem ironias), alguns instantes memoráveis: a visita ao Lago di Garda, na Lombardia, em cuja margem se situa o pioneiro Museo dell’Olio d’Oliva; a viagem de carrinha entre Verona e Florença (sabe Deus porquê); o casual cruzamento com uma das maiores manifestações anti Berlusconi, ordeira e festiva; os traços de qualidade do restaurante Ricchi e a fartura ruidosa do I Latini, ambos em Florença (consta que Rui Costa frequentava este último, quando jogava no Fiorentina). E um certo “tiramisú”, talhado nos céus.

Fonte: Revista Xis
Vinagre em tudo!

O uso de vinagre faz-se de diferentes maneiras no mundo e com finalidades diferentes. Vinagre para temperar, esterilizar, amaciar e neutralizar odor. Mais que dar sabor aos alimentos, o ácido acético tem funções que podem facilitar o dia-a-dia e diminuir o orçamento doméstico.
Na Europa o consumo por pessoa situa-se nos 4 litros por ano enquanto que no Brasil, por exemplo, em 0,6 litros por ano. No Velho Continente há uma tradição no uso de vinagre na alimentação, já no Brasil é muito utilizado nas lides domésticas (higienização de animais domésticos, limpeza de carpetes, por exemplo) e como conservante na indústria de alimentos. "Eu mesma utilizo na limpeza diária e como amaciante de roupas; além de todas as aplicações, o vinagre é barato e diminui o custo da compra de produtos de limpeza.", diz-nos uma engenheira química brasileira.

Fonte: Jornal da Unicamp
AZEITE
Sumo de fruta natural


Tão antigo como a civilização da orla do Mediterrâneo, o azeite é um sumo de fruta cem por cento natural. Traz no aroma a memória do campo e guarda histórias antigas, belas e douradas. Por todas as razões, temos mesmo de voltar para ele. Antes de mais porque, sabe-se, é a gordura mais benéfica para o equilíbrio do nosso corpo.

Fernanda Pratas - Revista Xis

Monday, March 5, 2007

Azeite&Vinagre

Azeite é o tipo de gordura obtido a partir de azeitona, podendo ser classificado de acordo com o processo de obtenção em: virgem, quando foi extraído apenas por processos físicos ou mecânicos (lavar, decantar, centrifugar e filtrar), ou refinado quando se submete o virgem a processos de refinação para diminuir o grau de acidez ou características organolépticas deficientes (sabor, aroma).
Sendo de origem vegetal, e por isso rico em ácidos gordos insaturados e sem colesterol, a sua composição torna-o especialmente apto para a alimentação humana, podendo ser usado em todos os tipos de confecção culinária (quer em uso directo ou nas preparações que exijam altas temperaturas).

Vinagre é o produto obtido pela fermentação do vinho. É um condimento tradicional na Gastronomia Portuguesa. A associação do vinagre ao azeite como condimentos em determinados pratos é bem expressa pelo galheteiro. Presentemente a designação de vinagre pode ter outras origens (além do vinho) consoante o fruto ou plantas de onde provem ou com que é aromatizado: Vinagre de Sidra, vinagre da Maçã, Vinagre Balsâmico, Vinagre de alho, cebola ou estragão. Devido ao seu conteúdo ácido (acético) deve ser consumido com moderação.